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Confira a entrevista exclusiva com a banda Stevens

Com apenas 5 anos de carreira, a banda Stevens – ganhadora do prêmio Reveleção no Meus Prêmios Nick -, acaba de lançar o segundo álbum pela Universal Music. O disco que leva o nome da banda, já está disponível nas lojas de todo o Brasil.

Adam e Ricco concederam uma entrevista exclusiva ao Portal da Música, contando detalhes da trajetória da banda, e também sobre o novo lançamento. Confiram:

PDM: Como a banda foi formada? E porque o nome Stevens?
– A banda nasceu em 2006 depois que conheci o Ricco por intermédio do meu irmão que estudaca com ele. Logo o Ricco convidou o Keko, seu amigo de infância e o Luca, seu irmão. Dai ensaiamos, compomos… O nome foi uma sugestão do Ricco. Uma homenagem aos grandes artistas como Cat Stevens, Steve Vai, Steven Tylor, entre outros.

PDM: Atualmente as novas bandas de rock brasileiro juvenil tem sofrido grande preconceito por parte de um público mais conservador ou mais velho, pelo fato destes já estarem saturados da geração dos “coloridos”. Como foi para o Stevens, mostrar que não faziam parte desta tribo?
– Foi um processo natural. Por mais que sejamos novos, as pessoas que ouvem nossos discos percebem a diferença entre nós e as bandas coloridas. Não nos achamos melhores, nem piores que as outras, fazemos simplesmente as músicas que gostamos, nos vestimos do jeito que queremos e não ligamos para o que está rolando na moda.

PDM: A banda tem recebido constantemente elogios pela revolução que fizeram no cenário musical atual. Já foi citada como a “esperança na música para jovens no Brasil”! Como é para vocês – uma banda tão nova – , ter este tipo de reconhecimento?
– Ficamos muito felizes com isso, acredito que seja uma grande responsabilidade que nos propomos a assumir por paixão ao que fazemos, mas nossa intenção não é revolucionar o cenário, e sim fazer músicas que expressem o que sentimos e que toque as pessoas. Músicas que façam parte da trilha sonora da vida delas.

PDM: Dentre as bandas que integram o cenario do rock nacional atualmente, há alguma na qual vocês se identifiquem? Qual?
– A banda que mais nos identificamos é o Skank. Acho que pela simplicidade das canções.

PDM: Em 5 anos de carreira, vocês tem procurado manter as origens ou ir inovando o som, e as composições da banda?
– A gente tenta evoluir a cada momento, mas sempre olhando para o que nos propusemos a fazer no começo da banda. Acredito que cada pessoa no decorrer da vida pode mudar os gostos, mas mantendo sempre os mesmos princípios sobre o que acha e do que pensa. Não queremos ser sempre os mesmos, mas sim aprender e vivenciar mais coisas na vida e, consequentemente expressar isso para todas as pessoas por meio de nossa música.

PDM: Em algum momento da carreira vocês sofreram preconceito por serem novos, e seguirem um estilo “diferente” das outras bandas?
– Sim. Muitos. Por olharem para nossos rostos e para a nossa imagem “sem barba” na época, acabaram por tentar rotular ou enquadrar os Stevens neste ou naquele segmento de música jovem sem ouvir nosso disco, e nossas idéias.

PDM: Quem são seus ídolos?
– Paul McCartney, Oasis, John Mayer, Michael Jackson, Herbert Vianna, Maroon 5 e tantos outros.

PDM: Como foi a experiência de poder trabalhar ao lado de Paul Ralphes?
– Foi ótimo! Nos trouxe mais maturidade musical. Ele soube entender o que queriamos e ajudou a transformar em realidade. Além disso, já gravou diversos grandes artistas que admiramos. Foi uma honra para a banda!

PDM: O que os fãs poderão encontrar de diferente no segundo álbum da banda, em relação ao primeiro?
– Mais maturidade, mais temas de letras, mais guitarras e vozes, e mais ousadia.

PDM: Vocês se sentem mais preparados?
– Sem dúvida. Estamos mais profissionais e focados no trabalho, e menos ingênuos com o meio musical.

PDM: Quais os planos da banda para o futuro, agora com o novo disco?
– Fazer o máximo de shows possíveis por todo o Brasil e, quem sabe, gravar em espanhol e chegarmos em outros países da América Latina.