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Com voz e violão, Ed Sheeran lota segundo show em São Paulo e enlouquece plateia

Ed-Sheeran-Sao-Paulo

Em sua segunda apresentação em São Paulo, o britânico Ed Sheeran repetiu o sucesso da noite anterior com a ‘Multiply Tour”, fazendo um show para uma plateia eufórica e lotada nesta quarta-feira, 29, no Espaço das Américas.

Aos 24 anos, o cantor parece ainda não se dar conta do tamanho do sucesso que alcançou. Tímido, ele encara o palco de uma forma pouco comum, até mesmo para aqueles artistas mais confiantes. Ao entrar em cena, a plateia se depara apenas com Ed e o seu violão – instrumento único e suficiente para a transformação imediata do garoto quieto em um monstro da música.

Vestindo uma camiseta da seleção brasileira, Ed Sheeran iniciou a apresentação com “I’m a Mess“, faixa de seu último e premiado álbum “X”. Cada acorde era acompanhado de um coro potente vindo da plateia, que não desafinou ou perdeu a letra em nenhum momento. “Meu trabalho é diverti-los, e o trabalho de vocês é se divertirem“, disse o astro em seu primeiro contato.

Na ausência da banda, o ruivo improvisa batidas com o próprio violão, e grava backings simultaneamente, com a sua própria voz. Digno de ser aplaudido do começo ao fim.

Um dos destaques da noite ficou por conta do hit “Thinking Out Loud” . Milhares de vozes acompanharam o cantor durante a execução da balada, criando um clima arrepiante. Outros sucessos como “Give Me Love” e “Sing” também tiveram seus momentos na boca dos fãs. Cada música despertando um sentimento entre o público.

Mesmo optando por um clima mais intimista, Sheeran não se limita apenas às baladas. O cantor animou a plateia paulista e fez bonito com o rap clássico de  “You Need Me, I Don’t Need You“, com direito à uma emenda em “Fancy“, de Iggy Azale e Charli XCX. Outra combinação aconteceu em “Take It Back“, que contou com a mistura da grandiosa “Superstition“, de Stevie Wonder.

O atual single “Photograph” foi um, dos muitos escapes, para os mais apaixonados terem os seus momentos a dois. Os que não tinham ninguém ao lado, também cederam ao romantismo do britânico, indo às lágrimas. “Tenerife Sea” também marcou. Foi ai que Ed sentiu o poder do público brasileiro, e também se emocionou ao ouvir todas as vozes juntas se entregando de corpo e alma à sua letra.

Para o final nada de lágrimas. A dançante “Sing“, que em sua versão estúdio conta a participação de Pharrel Williams, foi responsável por fechar a última apresentação na terra da garoa. “Passei os melhores dias da minha vida aqui“, declarou Ed ao se despedir do público.

Nesta quinta, 30, Ed Sheeran encerra a sua turnê na América do Sul com um show no Rio de Janeiro, na HSBC Arena.