Na noite dessa sexta-feira, 12, o The Town viveu uma das apresentações mais emocionantes de sua edição: o show dos Backstreet Boys, no Palco Skyline, em São Paulo. Diante de cerca de 75 mil pessoas, o grupo americano mostrou por que segue sendo uma das maiores boy bands de todos os tempos, misturando nostalgia, performance impecável e muita conexão com o público brasileiro.
Desde o início da noite, o clima era de expectativa. Fãs chegaram cedo, muitos usando camisetas antigas, segurando pôsteres e gritando os nomes dos integrantes. Quando o relógio marcou 23h15, os primeiros acordes de “Everybody (Backstreet’s Back)” ecoaram, e o público respondeu em coro, transformando o autódromo em um imenso karaokê coletivo.
O repertório foi um passeio pela trajetória do grupo, com sucessos como “I Want It That Way”, “As Long As You Love Me”, “Shape of My Heart” e “Larger Than Life”, intercalados com músicas mais recentes. A energia dos cinco integrantes — AJ McLean, Howie Dorough, Nick Carter, Kevin Richardson e Brian Littrell — mostrou que, mesmo após três décadas de carreira, eles ainda dominam o palco com carisma e sintonia.
Durante a apresentação, o quinteto fez questão de agradecer o carinho dos brasileiros, com falas em português e gestos de emoção. Em diversos momentos, o público cantou mais alto que os próprios microfones, em uma troca intensa entre fãs e artistas. Houve também momentos de emoção, especialmente durante “Incomplete”, quando milhares de lanternas de celular iluminaram o céu de Interlagos.
Sem exagerar em pirotecnia ou efeitos visuais grandiosos, o show apostou na presença e na entrega. A dança sincronizada, os figurinos clássicos e a boa performance vocal fizeram o espetáculo parecer um encontro entre o passado e o presente. A cada refrão, era possível ver gerações diferentes — pais, filhos e amigos — se emocionando juntos.
Ao fim da noite, os Backstreet Boys foram aplaudidos de pé e deixaram o palco com uma sensação de missão cumprida. O show foi eleito por muitos fãs como um dos melhores do festival, reforçando o poder da nostalgia e a força duradoura da música pop dos anos 90.
