Na última sexta-feira, 9, o Bastille se apresentou em São Paulo, no Tokio Marine Hall, com a turnê do álbum Give me the Future + Dreams of The Past. O show foi logo após a apresentação da banda no Rock in Rio e, assim como no festival, trouxe toda a energia dos britânicos
Após a exibição de um vídeo introdutório distópico dando boas vindas à empresa fictícia Future Inc., Dan Smith e seus parceiros de banda subiram ao palco ao som da eletrizante “Stay Awake?”. Na sequência, o vocalista se dirigiu a um divã, onde se deitou para dar início à “Distorted Light Beam”.
Formado em 2010, o Bastille soube como ninguém se renovar ao longo desses anos dentro de seu gênero principal, que é o indie pop. Unindo elementos de eletrônico e synth pop, a banda mantém o frescor no repertório e transmite com sucesso a energia das faixas em estúdio durante o ao vivo.
No show, sucessos mais antigos, como “Of The Night” e “Good Grief” também tiveram espaço na setlist. Em “Plug in…”, tocada durante o terceiro ato, intitulado Try Again (Tente Novamente), a banda aproveitou para trazer uma reflexão o descaso do ser humano com o planeta terra, com imagens fortes transmitidas no telão ao fundo do palco.
A backing vocal da banda também é um show a parte. Com muito carisma e uma voz incrível, a artista brilha junto de Dan em diversos momentos da apresentação, dando ainda mais gás às faixas.
A noite ainda contou com surpresas para o público paulistano. Em “Happier”, parceria gravada com o DJ Marshmello e um dos maiores sucessos do Bastille, o vocalista desceu até a pista premium, atravessando a casa de shows e chegando até à pista comum, para a alegria dos que estavam um pouco mais distante do palco. A plateia, obviamente, foi à loucura e, alguns mais sortudos, ainda puderam dividir o microfone com Dan Smith.
“Pompeii”, considerado o maior hit da banda, com mais de 695 milhões de visualizações apenas no YouTube, encerrou a noite acompanhada de muitos gritos e um coro ensurdecedor. Coro este que seguiu mesmo com os integrantes já fora do palco.
Toda a dinâmica e contexto criados pela banda no palco, junto à versatilidade de passear por diferentes moods, sem se descaracterizar e, mais do que isso, sem perder a atenção do público, faz do Bastille o grande fenômeno mundial que é.