Neste sábado, 6, o rapper carioca Filipe Ret abriu o palco Skyline do festival The Town com uma apresentação que uniu força, consciência social e conexões profundas com o público. Ele foi um dos shows mais esperados do dia, e não decepcionou.
Acompanhando sua atual turnê “Nume” — que promove os álbuns Nume (2024) e Nume Epílogo (2025) e conclui a segunda trilogia da carreira do artista —, Ret trouxe ao palco toda a estética visual e musical dos projetos recentes.
Com o Autódromo já cheio e o público em estado de envolvimento total, Ret reforçou suas raízes cariocas antes de entoar “KGL’S”, momento que gerou roda de fãs e muita vibração na plateia.
O repertório contou com grandes sucessos do artista, como “Corte Americano” e “Me Sinto Abençoado”, pontos altos da apresentação.
Mas para muito além da música, Ret fez questão de transformar o palco em espaço de denúncia e empatia. Em meio ao show, chamou por seu colega Oruam — preso em julho —, e pediu liberdade, afirmando com firmeza: “MC não é bandido” . Um ato que reforça seu compromisso com a comunidade artística e com questões sociais.
Outra cena que chamou atenção aconteceu na véspera da apresentação. Durante a passagem de som na sexta (5), em Interlagos, Ret presenteou os funcionários do evento com um verdadeiro pocket show, descontraído e espontâneo. O momento foi descrito por um colaborador como “Passagem de som e mini show para quem faz acontecer” e, claro, arrancou sorrisos e participação vibrante da equipe
Programado para subir ao palco às 15h50, Ret foi a primeira atração do dia no Skyline, abrindo espaço para nomes como Don Toliver, Burna Boy e o headliner do dia Travis Scott .
