InícioCobertura de ShowsPedro Sampaio traz ao The Town produção milionária, remix e muita energia

Pedro Sampaio traz ao The Town produção milionária, remix e muita energia

Na sexta-feira, 12, Pedro Sampaio subiu ao palco The One no festival The Town em São Paulo, para apresentar o que ele mesmo definiu como o maior investimento de sua carreira. O show batizado de Made in Caos não só representou um ponto de virada artístico, mas serviu como cartão de visitas que expôs sua ambição de elevar o show de DJ a algo visualmente ousado, potente e com forte conexão com o público.

Investimento, conceito e estrutura

Pedro afirmou que o valor gasto no show está “na casa dos milhões” e que fez sentido para ele assumir esse patamar neste momento da carreira. Ele justificou que “todo o dinheiro que entra é reinvestido” — não apenas para impressionar, mas para criar uma experiência que ele chama de “energia caótica brasileira”.

A produção foi de fato grandiosa: o espetáculo contou com 22 bailarinos, cinco plataformas que se movimentavam sobre o palco (trazidas da Argentina) e uma cenografia iluminada e tecnológica que dialogava visualmente com o conceito de caos ordenado que Pedro queria transmitir.

Além disso, ele se preocupou com efeitos visuais, projeções e iluminação integrada às plataformas móveis. O modelo de apresentação uniu seu papel de DJ à performance como showman, com momentos de vocais ao vivo, interações com o público, e presença de palco mais teatral, sem perder o ritmo de festa.

Foto por Moriva / The Town

Show, repertório e reação do público

Apesar de ter duração mais curta que seus shows solo (cerca de uma hora, típico para um set de festival) Pedro conseguiu entregar intensidade desde o início. Ele puxou o show pelo lado de DJ, com remixes inéditos, batidas eletrônicas misturadas com funk e músicas próprias que já estão entre os maiores hits do momento.

Um dos momentos mais celebrados foi o de “Cavalinho” — faixa que virou praticamente um hino nos shows do artista no festival — quando o público se envolveu em trenzinhos, coreografias e uma entrega intensa. Foi um dos pontos de contato mais diretos entre artista e plateia.