InícioDestaqueSelecionamos os 15 melhores álbuns lançados em 2014; confira

Selecionamos os 15 melhores álbuns lançados em 2014; confira

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2014 foi marcado por centenas de lançamentos musicais incríveis. Tanto o mercado internacional, quanto o nacional – que há tempos não se via tão forte -, nos entregou muitos discos bons ao longo do ano. Teve álbum pra dançar, álbum pra chorar e álbum para esticar as pernas e relaxar.

Bandas e cantores já consagrados dividiram espaço com novatos que chegaram dominando as rádios e premiações, e prometem continuar em evidência nos próximos meses. O ano também foi marcado por mudanças. Diversos cantores decidiram se arriscar em novos horizontes, e a maioria conseguiu alcançar o objetivo com sucesso.

Há dez dias para a chegada de 2015, queremos relembrar os melhores lançamentos do ano, na nossa opinião, e garantir que nenhum deles passe despercebido. Confira abaixo a lista dos ’15 melhores álbuns de 2014′ selecionados pelo Portal da Música:

15. U2 – “Songs Of Innocence”

U2 Songs Of Innocence

Após cinco anos sem nenhuma novidade, a banda irlandesa U2 ousou ao lançar o álbum “Songs Of Innocence” de forma gratuita na internet quando toda a imprensa estava voltada para o lançamento do novo aparelho da apple, iPhone 6, em setembro. Dias depois, em outubro, o material chegou oficialmente ao mercado. Com um toque de modernidade no instrumental, Bono transferiu experiências pessoais e profissionais da banda nas letras.
Não dê play em  “Songs of Innocence” esperando muitas novidades, mas ainda assim, vale a pena viajar pelas faixas conceituais do álbum e admirar o bom e velho rock do U2.

14.  Tony Bennett & Lady Gaga – “Cheek to Cheek”

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O resultado obtido por Lady Gaga em seu último álbum, “ARTPOP“, talvez não tenha sido dos melhores – se comparado aos trabalhos anteriores da cantora-, e quando tudo parecia acabado, eis que nos surpreendemos com uma parceria encantadora e totalmente inusitada. O mestre do jazz Tony Bennett se une à polêmica popstar para um disco conjunto. E não é que o resultado agradou?!
Lady Gaga se doou totalmente ao estilo que, até então, nunca havia sido explorado por ela, e colocou sua voz em faixas já conhecidas de Tony. A exclusividade fica por conta dos arranjos e harmonia entre as duas gerações de artistas. “Cheek to Cheek” consegue ser um disco alegre, e ao mesmo tempo, com o toque de elegância e sofisticação do jazz.

13. Lily Allen – “Sheezus” 

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A história de se ‘aposentar’ e virar dona de casa parece ter sido um tanto quanto entediante para a animada e cheia de veneno Lily Allen, que após ser mãe de duas filhas, resolveu voltar com tudo no primeiro semestre de 2014. A cantora retornou mais antenada do que nunca sobre o atual mercado pop e descarregou todo o seu sarcasmo em “Sheezus” – terceiro disco de sua carreira. Tamanho o sarcasmo de Lily, que o nome do álbum se refere a uma brincadeira com o nome do último disco de Kanye West, “Yeezus“.
Apesar das graças da inglesa, o disco consegue manter uma sonoridade leve e empolgante, com influências de R&B, Jazz e Folk, e como todos os outros trabalhos de Allen, este é mais um que não pode faltar na sua playlist.

12. Lana Del Rey – “Ultraviolence”

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Talvez Lana Del Rey seja a cantora mais ousada da música atual. É como se fosse um vestígio dos anos 80, perdido entre as dezenas de cantoras pop que lutam por um lugar no Top 10, e com uma sonoridade nada comercial, consegue se encaixar sem esforço algum nas paradas. Pode ser exatamente esta diferença que torna sua música tão especial. Em “Ultraviolence” – segundo trabalho discográfico da americana, que sucede o aclamado “Born To Die“, ela vem ainda mais melancólica e polêmica, com histórias reais. Um exemplo disto é a faixa “Fucked My Way Up To The Top“, em que Lana confessa ter dormido com chefes da indústria, na tentativa de obter sucesso. O ar clássico permanece, agora, com menos batidas e uma pegada mais rock. Um dos maiores destaques do ano, que instantaneamente se tornou um dos mais vendidos.

11. Silva – “Vista Pro Mar”

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Hora de falar de obra nacional e essa é perfeita para acompanhar as viagens à praia neste verão. Como o próprio nome sugere, o segundo disco do capixaba Silva, “Vista Pro Mar“, te transfere imediatamente à calmaria e paz dos ambientes litorâneos. Como no anterior, “Claridão“, Silva é capaz de dividir sentimentos tão particulares com o mundo, mantendo uma intimidade que até parece nossa.
O cantor ainda consegue mesclar em suas faixas um pouco de pop e batidas leves eletrônicas que nos remetem à games oitentistas, junto a sons de mar e vento. O disco conta ainda com a participação de Fernanda Takai na faixa “Okinawa“.

10. Pitty – “SeteVidas”

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A baiana Pitty alcançou um sucesso estrondoso com o seu álbum de estreia, “Admirável Chip Novo“, em 2003. Na época, o rock nacional estava em alta. Charlie Brown Jr., CPM22, Detonautas e outras bandas do gênero dominavam as rádios. Entre eles, uma mulher voltava a abrir as portas deste disputado mercado para o público feminino. Pitty não pode ser considerada o ícone de uma geração, e sim de várias, já que até hoje consegue atrair um público gigantesco e bastante diversificado. A cada álbum lançado, ela consegue tornar ao menos uma faixa totalmente nostálgica, daquelas que marcam, nos fazendo lembrar de fases especiais da nossa vida.
Afastada para se dedicar a outros projetos profissionais e pessoais, Pitty retornou em 2014 com um resumo de tudo o que passou nos últimos anos, e decidiu chama-lo de “SeteVidas” – nome também do primeiro single. Neste meio tempo a cantora passou por vários problemas, como a perda do filho, o falecimento de seu melhor amigo e um golpe nas costas de um de seus músicos, que após anos ao lado dela, decidiu deixar a banda e brigar na justiça por seus direitos. Lendo isto, conseguimos entender perfeitamente o que a roqueira quis passar com o título do álbum. Tudo foi transformado em música, e o resultado é um dos melhores álbuns de sua carreira, com um rock mais maduro e marcante.

9. Ludmilla – “Hoje”

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Mais uma vez as mulheres foram responsáveis por uma revolução na música nacional. Em 2014 a atenção ficou voltada para o funk. Um funk diferente, com fortes referências do pop internacional e letras mais suaves e comerciais, sem o apelo sexual que marcou o ritmo por anos. Quem se destacou foi Ludmilla, já conhecida nos bailes como Mc Beyoncé. Gravadora de nível mundial, uma repaginada no visual e instrumentais bem elaborados. Se comparada a sua companheira de gravadora, Anitta, a cantora tem pontos fortes que superam a funkeira. O primeiro fica por conta de sua potência vocal. Ela canta de verdade. E quando se trata de dança, ela dispensa a sensualidade e dá um show nos passos. com referências do street dance. As músicas do disco “Hoje”, lançado este ano, foram bem recebidas pelo público e também pelos críticos, e já tomam conta das pistas de dança. Sugiro que deixem de lado aquela velha opinião formada sobre o funk, e deem uma oportunidade para Ludmilla mostrar o que sabe fazer.

8. Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1 

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Uma das melhores trilhas sonoras do ano foi conduzida por nada mais, nada menos que Lorde. Sucesso absoluto entre o público jovem, a saga “Jogos Vorazes” vem ganhando destaque também por conta de sua música. Para a primeira parte do último filme da trilogia, a neozelandesa, que também participa do disco, reuniu artistas e bandas pop, indie e eletrônica. Ariana Grande, Tove Lo, Charli XCX, Chemical Brothers e Kanye West são alguns dos nomes que fazem parte da trilha sonora de “Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1“. Com este time, é totalmente previsível que ao sair da sala de cinema, as músicas já estejam na boca e na playlist dos fãs.

7. Ed Sheeran – “X”

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Ed é um daqueles artistas que nos encantam só com o sorriso. O britânico que ficou marcado por suas baladas cheias de romantismo, manteve sua identidade no disco “X”, mas também se aprofundou em novos sons, que vão do pop ao hip hop, obtendo êxito absoluto em cada uma das faixas. Com produção de Pharrel Williams, “X” nos traz histórias autobiográficas de Ed Sheeran sobre amores e desamores, fazendo com que o público se identifique diretamente com a cada uma delas.

6. Ariana Grande – “My Everything”

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Se existe alguém que levará 2014 como um dos anos mais marcantes de sua vida, esta pessoa é Ariana Grande.  Até pouco tempo atrás Ariana era apenas uma atriz coadjuvante do seriado infantil “Victorius“, do canal Nickelodeon, mas sua vida mudou com o lançamento de seu primeiro álbum, “Yours Truly”, em 2013.  A pequena garota chamou a atenção de todos por sua voz potente e marcante, que casou perfeitamente ao R&B inserido no disco. Os seus agudos logo foram comparados aos de Mariah Carey, e não é a toa. Acredite, se um leigo escutar o primeiro trabalho de Ariana, poderá facilmente confundi-la com Mariah!
Mas Ariana Grande possui talento de sobra para sofrer comparações, e conseguiu dispersar totalmente o assunto com o lançamento de seu segundo disco, “My Everything“. Nele, a pose de menininha some, dando espaço a ritmos mais ousados. Ainda que sua voz esteja mais valorizada no primeiro disco, o novo trabalho colocou a cantora imediatamente nos topos das paradas mundiais. A dançante “Problem” se tornou um viral da música e o sucesso se repetiu com o single “Break Free“. Em poucos meses, Ariana já estava à altura de artistas consagrados e concorria aos principais prêmios da música, sendo inclusive, indicada ao Grammy 2015. O álbum traz, em sua maioria, música pop, mas também explora baladas e faixas que remetem ao início de sua carreira.

5. Banda do Mar – “Banda do Mar”

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Só uma palavra consegue definir perfeitamente o disco de estreia do novo projeto de Marcelo Camelo e Mallu Magalhães: amor. Com melodias simples e letras pegajosas, o primeiro álbum homônimo da Banda do Mar leva os músicos à uma pegada mais pop, porém, com influências de cada um sob as faixas. Não existe melação, nem mesmo quando se trata de declarar o amor pelo outro. Pode ser um disco despretensioso, mas que nos ganha de primeira e arranca sorrisos ao ouvi-lo.

4. Nick Jonas – Nick Jonas

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Se tornar um fenômeno teen pode parecer um sonho para muitos jovens. Estabilidade financeira logo na infância ou adolescência, fama mundial e seu rosto estampado por todos os lados. Mas ao chegar na fase adulta, se desprender de toda essa imagem pode significar um grande risco para a carreira. Ou você permanece com a figura de bom moço  e se priva das maravilhas que a nova fase pode te oferecer, ou grita aos quatro cantos que cresceu e aguarda o resultado que pode ser: se queimar definitivamente como Justin Bieber, ou despontar como Miley Cyrus. Nick Jonas é mais um destes casos que parece estar tentando se encontrar. Neste ano, o caçula dos Jonas arrancou suspiros ao aparecer com o corpo totalmente definido em imagens pra lá de ousadas. O cantor também ousou em seu novo álbum, que leva o próprio nome.
Durante um hiato do Jonas Brothers, Nick lançou o disco “Nick Jonas & The Administration” e até viajou alguns países com o projeto. O trabalho pareceu um pouco maçante para o público que estava acostumado com o pop rock comercial do trio. Nele, Nick optou por um rock mais clássico, onde era praticamente ele e um violão.
Já em 2014, Nick lançou mais um álbum, agora com fortes influências R&B, Pop e Soul. Bem diferente de tudo que já havia mostrado. O tiro foi certeiro. O homônimo de Nick é um daqueles discos que colocamos no rádio e curtimos tão firmemente cada faixa, que quando vemos, o álbum chegou ao fim e já queremos escutar de novo. A música de trabalho “Jealous” é um dos maiores destaques do disco.

3. Taylor Swift – “1989”

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Taylor sempre teve uma carreira carregada de sucessos. A americana se destaca principalmente por conseguir caminhar com facilidade em diversos gêneros, mantendo sempre a sua essência. Considerada uma cantora country, Taylor começou dar indícios de sua entrada no mercado pop já com o disco “Red“. O hits “I Knew You Were Trouble“, “22” e “We Are Never Getting Back Togeteher” são bons exemplos disto. Em seu novo trabalho, intitulado “1989”, a americana se rende de vez ao estilo dançante e assume o primeiro projeto 100% pop. Taylor se entrega à batidas sem medo e nos presenteia com um disco divertido e dançante. Há também as baladas para quem sentir saudades da fase mais romântica de Swift. No geral, ela aparece com letras diretas, focadas em outras situações, se distanciando de toda aquela depressão de fim de relacionamento.
Como já era esperado, Taylor mais uma vez bateu recordes com o “1989”, que se tornou um dos álbuns mais vendidos dos últimos tempos.

2. Nicki Minaj – “The Pinkprint”

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O R&B, e claro, o Hip Hop são os ritmos predominantes deste álbum que acabou de sair do forno. O novo trabalho da rapper Nicki Minaj foi lançado esta semana e é impossível parar de ouvir. Mesmo afastada do pop, ela conseguiu unir influências bastante atuais à pegada mais underground, resultando em um disco absolutamente fantástico. Como ela mesma declarou, o single “Anaconda“, ainda que dançante e grudento, não pode ser levado a sério se comparada às demais faixas do álbum.
Em “The Pinkprint”, Minaj conseguiu um feito que definitivamente pouquíssimos conseguiram até hoje: uma colaboração exclusiva com Beyoncé. A rapper havia participado da edição do novo álbum da cantora, em um remix de “Flawless”. A parceria foi retribuída em “Feeling Myself“. Além dela, Ariana Grande, Jessie Ware, Chris Brown, Drake e Lil Wayne também aparecem em faixas do disco, que é sem dúvida alguma um marco na carreira de Nicki Minaj.

1. Sam Smith – “In The Lonely Hour”

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Sam Smith pôde mostrar seu talento ao mundo todo pela primeira vez ao colocar sua voz no hit “Latch”, da dupla Disclosure. Depois, alcançou o topo das paradas britânicas com “La La La’ – fator decisivo para sua estreia oficial da música. O disco de estreia de Sam, “In The Lonely Hour”, conta com um nível extremo de sensibilidade e sentimentos acumulados por um amor não correspondido. A sua voz e composições tão marcantes fizeram com que o britânico fosse considerado pela crítica a ‘versão masculina de Adele‘. Além da nacionalidade, os dois jovens cantores exploram da mesma fonte para a produção de suas músicas.
Com forte apelo ao R&B e Soul, Sam Smith se consagra como um músico que possui total domínio sobre aquilo que se propõem a fazer e já podemos vê-lo numa carreira promissora e de muito sucesso.