A banda americana Yellowcard desembarca no Brasil esta semana para apresentações no Rio, Curitiba e São Paulo. Antes disto, o vocalista da banda Ryan Key cedeu uma entrevista ao Portal da Música. Confiram:
PDM – Recentemente a banda tocou um cover de “ET” da Katy Perry. Como você vê os artistas contemporâneos, e entre eles quais você mais de identifica?
O cenário da música pop é um lugar estranho agora. O rádio parece ser definido pelas discotecas, e as discotecas definidas pelo rádio. No entanto, se você peneirar o que é às vezes parece um terreno baldio de música sem inspiração, você pode descobrir um dos melhores compositores pop de todos os tempos. Eu acho que sou mais fã dos escritores/produtores que estão criando a música, que é o que importa para mim. Agora quando se trata de pop contemporâneos como Katy Perry, há vários que estou escutando esses dias. No topo da lista seria provavelmente Paramore e Explosios in The Sky.
PDM – A entrada de Sean no violino foi algo planejado pela banda, ou uma consequência?
Quando a banda escreveu seu primeiro disco em 1997 – eu não fazia parte na época -, Sean subiu ao palco para tocar uma música mais lenta que havia no álbum. As pessoas reagiram muito bem ao violino, e então resolveram deixa-lo na banda.
PDM – A banda tem um grande número de fãs no Brasil. Existe alguma diferença do público brasileiro com o público dos outros países?
Definitivamente há uma paixão e energia que pertence somente aos fãs brasileiros. Não vemos a hora de fazer estes shows.
PDM – Durante a última passagem da banda por aqui, vocês puderam conhecer algo da música brasileira?
Não muito. Nosso calendário foi tão louco, que quase não tivemos tempo de ouvir nada.
PDM – A banda esteve ausente da mídia por um longe tempo, até o lançamento de When You’re Through Thinking, Say Yes. A ausência foi por motivos pessoais, ou somente para produção do novo disco?
A banda decidiu dar uma pausa em 2008. Todos nós realmente precisavamos de um tempo longe dela.
PDM – A internet tem se tornado uma ferramenta essencial para as bandas nos dias de hoje. Para você, ela ajuda ou atrapalha nas vendas dos discos?
Eu acho que ajuda e atrapalha em muitos aspectos. Obviamente o download ilegal, especialmente quando se está em um selo independente, toma o dinheiro de nossos bolsos. Mas também temos acesso aos fãs de todo o mundo á nivel pessoal, o que antes não tinhamos me nossa carreira. Este lado dela é realmente incrível!
PDM – O sétimo álbum When You’re Through Thinking, Say Yes, foi um dos discos mais aclamados pela crítica na carreira da banda, e também teve um excelente desempenho nas paradas. Na sua opinião, o sucesso tem a ver com o som que que se aproxima bastante de Ocean Avenue (primeiro álbum da banda que vendeu milhões de discos no mundo)?
Acho que neste disco há uma energia muito semelhante a do Ocean Avenue. Os fãs parecem estar reagindo da mesma maneira. Ele realmente nos deixa animado com o futuro, e nós nos sentimos como se estivéssemos escrevendo melhor do que nunca.
PDM – O que os fãs podem esperar dessa turnê? E quais as expetativas da banda para os shows no Brasil?
Nós vamos dar tudo o que temos no palco, porque sabemos que os fãs irão fazer o mesmo. Queriamos voltar desde a nossa última passagem pelo Brasil, em 2006. Por isto, está será uma turnê muito empolgante para o Yellowcard.