No Dead Yet Live (no português livre, “Ainda Não Estou Morto”). É com este título que o britânico Phil Collins vêm apresentando a sua turnê mundial, desde junho de 2017. O nome do show talvez faça mais sentido quando o ex-baterista e vocalista da banda Genesis sobe ao palco em passos lentos, com o auxílio de uma bengala e, mesmo sentado, se apresenta com animação e nostalgia para uma plateia de 40 mil pessoas – como neste sábado, 24, no Allianz Parque, em SP.
A apresentação, que teve ingressos esgotados, foi a primeira das duas datas agendadas na capital paulista e sucedeu o megashow no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Essa é primeira vez que o astro de 67 anos se apresenta em carreira solo no país.
Phil entrou em cena pontualmente às 21h, depois de uma performance marcante do The Pretenders. O artista se apresenta ao lado de um banda poderosa, formada por 15 integrantes, entre eles, 4 backing vocals que completam os espaços físicos e vocais do show. O filho do astro, Nic Collins, de 16 anos, é quem assume o lugar do pai na bateria e arrisca, inclusive, alguns solos em meio ao espetáculo.
Durante 1h40, o músico não deixa de interagir com o público e apresenta os grandes hits de sua carreira solo, além de sucessos do Genesis que são apresentados com imagens da banda nos telões. Na setlist estão presentes faixas como Another Day in Paradise, Against All Odds e Easy Lover.
Apesar da extensa lista de sucessos, algumas músicas esperadas pelos fãs acabaram ficando de fora do show, como One More Nigth e You’ll Be in My Heart, consagrada mundialmente pelo filme Tarzan.
Prestes a encerrar a apresentação, Phil Collins, juntamente com a banda, deixa o palco mas retorna minutos depois para cantar Take Me Home – música de seu terceiro álbum solo, “No Jacket Required”, lançado em 1986.
Fogos, chuva de serpentes e muita cor marcam o fim de um show brilhante que, mesmo em meio as dificuldades físicas de seu condutor, encanta e emociona a quem assiste. Uma experiência para levar na memória!